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Testemunhos sobre o quê estamos a viver

Hoje trago-vos testemunhos de três pessoas sobre o quê estamos a viver, sendo que eles têm profissões diferentes, opiniões diferentes e idades diferentes!



  Testemunho de Lincoln Justo da Silva, pediatra: “Não há meios técnicos de comunicação que substituam a força da presença silenciosa e solidária, a palavra oportuna, a serenidade transmitida pelo calor das mãos e pelo aconchego do abraço. O Covid-19 toma quase tudo e todos. No entanto, para lá do coronavírus, existe um rio de vida que continua a correr… alegrias, tristezas, inquietações, partilhas. A vida lá fora pulsa e flui, exigindo de nós o compromisso que assumimos perante a profissão que escolhemos. Porém, o vírus obriga a que encerremos portas impedindo a proximidade com crianças e pais em necessidade."

Testemunho de Maria João Rolão, técnica de emergência pré-hospitalar, INEM: “Comecei a trabalhar no CODU do INEM em 2004, mas foi neste primeiro turno em casa que me deparei com um nervosismo que não sentia desde o meu estágio. Respirei fundo...Quando me propuseram integrar o projeto-piloto de teletrabalho para o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), aceitei de imediato. Mas, sou sincera, a única coisa que pensei foi... “isto é mesmo possível?!”
Joel Ferreira, motorista dos Bombeiros Voluntários de Seia: “Esta pandemia veio provocar um medo e uma insegurança enormes na população em geral. E isso resultou num decréscimo do número de transportes de doentes que os bombeiros fazem. Pessoas que precisavam de consultas regulares, de tratamentos, fisioterapia, viram essas consultas e tratamentos suspensos. E tenho algum receio das consequências que isso terá para a saúde delas.”


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